Coletivo Literario Confraria dos Loucos ...

A Confraria dos Loucos é um Coletivo Literário que tem a música, a poesia e o protesto como busca emacipatória do silêncio e da alienação, impostos pelo "sistema" ... As opiniões expressas pelos autores são de responsabilidade dos mesmos, o Coletivo é um canal democrático e incitador de discussões e reflexões...

quarta-feira, 31 de março de 2010

Geografia Onomatopéica

Com todo carinho
Despejo palavras nesta folha,
A fim de lhe retribuir,
Ou ao menos tentar,
Todo afago que sinto nas tuas.

Cada metáfora, cada adjetivo
Atribuído à minha pessoa,
Por você,
Faz-se de maneira única
Pois só você sabe o sentido de cada uma delas
E eu, conheço o sentido que cada uma das implica sobre meu ser,
À partir de você.

A única grande distância que há entre nós
É a geográfica!
Mas tua simples existência
Denota grande significância à minha!
Por única e exclusivamente fazer-me muito bem!
Sua conversa! Sua voz!
Você!

E após esse poema, sem verso rimado
Sem nada cantado
Ofereço-lhe
Assim!


L.F.

domingo, 21 de março de 2010

Confraria dos bem amados loucos

Se me permite o encanto do mistério, eis aqui um relato sincero...

Sambando de lado...



Chegaram assim, como a brisa fresca, como chuva de verão, como a rima do poema... E por falar em poema... Do gingado do sambar de lado, vieram novos poetas, novos artistas, novos sabores... assim naturalmente, do nada, de repente...



Sempre Sonhei em ser poeta, mas para ser poeta diziam os normais, é preciso rimar, é preciso escrever gostosamente, daí peguei e desisti, não sei’escrevê e nem mesmo rimá.

Até que certos loucos na mansidão de um samba rouco, ensinaram pra mim na confraria dos loucos que pra ser poeta é preciso brincar, é preciso abandonar a normalidade dos normais, e se deixar levar... Levar-se pelo que, dizia eu sem jeito... Pelo samba, pela poesia pura e santa que sai do boteco, da alma, dos loucos...

Fortunato

domingo, 7 de março de 2010

A mágica purgante divinizada.
Desnecessária prática pirofóbica flagelante.
Esse ecumênico ato decadente, em uma experiência degenerante.
A enxertia que sufoca desavergonhadamente, esse pertubardor pedantismo enraizado, desabrisilado, arrebanhado, acometida por uma mal aprisionante.
Arrebatado por um saber aleatório.

Laoiz
Quando ao teu lado
Na escuridão do alvorecer
Ainda de olhos cerrados
É possível ouvir sua límpida voz
E, ao lhes oferecer ao clarão do sol
Faz-se presente a concretude do que se ouvira

L.F.
Você chega ao seu posto de trabalho, “ele” estará pronto a persuadi-lo incessantemente pela busca do lucro;
Sua vida, seu corpo, parecem não lhe pertencer após a labuta;
Você talvez ganhe por hora trabalhada de sua vida, ou após, dependendo do quanto você produzira, mas ainda assim, cedendo uma parcela de tempo da sua vida e o vigor de seu corpo;
Deixando de lado alguns moralismos:
- Falo de você trabalhador perseguido pelo seu “chefe”
Ou
- Da prostituta trabalhando para manter o lucro do “cafetão”?

Almirants