tag:blogger.com,1999:blog-27952398244897609942024-03-13T10:04:47.297-03:00Sambando de Lado ...Para todos os males e correntes impostos pelo sistema capitalista, Sambamos de Lado ...
Essa é uma das facetas do Coletivo, que mensalmente se manifesta através deste folhetim ...Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-60006027715994224082010-12-21T21:07:00.002-02:002010-12-21T21:07:57.513-02:00O Monstro do Pantano<b>esta noite gelada de terror<br />
dilacera a alma<br />
estranhamente guardo a imagem do sonho <br />
na memória da lua<br />
grande desastre na floresta negra<br />
desertos artificiais logo alí adiante<br />
é só perceber o clarão e os gritos<br />
perdido nessa rota obscura de desejos<br />
a lua se apaga quando o céu escurece<br />
na noite da veloz galopada do medo<br />
cresce enraivecido o cão que nos espreita na colina<br />
este túnel emudecido<br />
fera monstruosa que se mutila<br />
antes madrugada onde tudo dormia<br />
rastro colorido dos segredos esquecidos<br />
um pedaço de algodão envelhecido<br />
dadaísmo dadaesmo dadatédio enlouquecido<br />
frio medonho <br />
a cidade é um poço<br />
entupido<br />
</b><br />
<br />
André Leite Ferreira (Belém-PA)Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-63243114615900073002010-11-16T22:23:00.000-02:002010-11-16T22:23:47.861-02:00Soneto torto<b>Consciência<br />
com ciência.<br />
Ciente de<br />
saber.<br />
<br />
Negra condição,<br />
da pele<br />
resistente<br />
herdar.<br />
<br />
Saber da herança negra,<br />
das lutas negras<br />
do ensinamento.<br />
<br />
Venerar a herança negra,<br />
nos dias há dia<br />
sem confinamento.<br />
</b><br />
MarianaColetivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-84713387108009551902010-11-06T22:57:00.000-02:002010-11-06T22:57:36.370-02:00<i>MINHAS CLARIDADES VEM DO ESCURO<br />
E MINHA LUZ SEMPRE SURGE DO NADA.<br />
NADA, PERDIDA NA RUA E NA MADRUGADA<br />
O NADA NÃO SIGNIFICA VAZIO<br />
O NADA É CHEIO E TEM MOVIMENTO COMO UM RIO,<br />
NADA REPLETO E CHEIO DE NADA.<br />
A BUSCA DE SENTIDO VIRA UM POR SI SÓ,<br />
GRITANDO E BUSCANDO A SAÍDA<br />
MAS, AFUNDANDO<br />
NUM<br />
NÓ.<br />
</i><br />
Carmela MazzotiColetivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-43553760006693872822010-10-24T19:22:00.000-02:002010-10-24T19:22:57.727-02:00Por trás dos muros: moinhos<b></b>acompanha descaradamente o silêncio do medo<br />
silenciosamente calma e desperta<br />
quase como uma pantera que se perde na escuridão<br />
se acha a cada instante dentro do peito<br />
sem saber se é dia ou noite<br />
sem saber se é perto ou longe <br />
perto e longe é sempre aqui <br />
ruínas e delírios mornos<br />
a lua não grita <br />
o céu estranhamente não desaba<br />
vaga feito sombra <br />
nas floresta escuras do desejo<br />
é sempre tenue<br />
e nos aguarda dia e noite<br />
conhece a nossa história desde sempre<br />
e nunca se precipita ou age em vão<br />
a escolha é sempre sua<br />
<br />
André Leite Ferreira (Belém-PA)Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-23235818891996757392010-09-26T03:54:00.002-03:002010-09-26T03:54:50.763-03:00<i>Suave como metralhadoras<br />
agressiva como criança.<br />
Não me pergunte da minha andança<br />
sou cheia de respostas.<br />
Natural como o cimento,<br />
o pé no chão e a enxada.<br />
Se isto não te leva a nada,<br />
não é este o meu contentamento.<br />
Quebrei o ciclo, agora é tarde<br />
o pouco tempo fez suas escolhas<br />
assim como meu pé é cheio de bolhas,<br />
minha cabeça, de pensamentos, arde.<br />
Se ao me olhar algo te passa<br />
esqueça ou me ignore,<br />
o de fora é casca que cobre<br />
todas temos o inferno e o céu em brasa.</i><br />
<br />
Maria BalbinaColetivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-84551870227388713392010-09-19T23:04:00.002-03:002010-09-19T23:06:37.502-03:00O Menino<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CUsers%5CLOFREE%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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</style> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><i><span style="font-size: small;">Primeiro é uma explosão seca e melancólica. Vindo sabe-se lá da onde. Do céu. Do vento. Do lado de lá. </span></i></div><br />
<div></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><i><span style="font-size: small;">De Alá não. </span></i></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><i><span style="font-size: small;">Alá é misericordioso. </span></i></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><i><span style="font-size: small;">Segundos antes de encrespar a terra e fecundar o fim, dá pra ouvir o barulho das rodas das carruagens de fogo. Rangerem. É o som do paraíso? </span></i></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><i><span style="font-size: small;">O filho, abaixado, escondido sob o lenço do pai. Olha lá o avião. Que colorido. Ele se imagina um pássaro e nem sente dor quando seu corpo miúdo desaba junto com o mundo e treme um pedaço de chão seco. Lá tudo é seco. Até os olhos das mães.</span></i></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><i><span style="font-size: small;">Ele é um menino. Não tem nome. Não te interessa. Não me interessa. Não interessa os anunciantes. Ele é o número 698 dos quase 900, e tem toda a pompa internacional. Você não o conhece. Eu não o conheço. Os anunciantes não o conhecem. Mas ele dá uma bela matéria do seu jornal. Suas mãos pequeninas pintadas de vermelho árido dão uma bela fotografia e é provável que você ganhe algum prêmio na Europa com ela, e estampe livros caros em salas de mobílias encouradas e caras; e daqui a 15 anos, quando o menino completaria 20 anos de ódio, você vai celebrar o aniversário da sua grande fotografia com muito champanhe e uísque para seus convidados que adoram champanhe e uísque.</span></i></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><i><span style="font-size: small;">Mas hoje ele ainda é menino e apenas jaz. Sem remorso, sem pompa, sem prêmio, sem sonho de ser mais pássaro. Ele jaz, apenas, e é contornado pelos limites dos olhos distantes e coléricos do pai, que revela as fotografias que você nunca verá nos jornais.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><i><span style="font-size: small;"><b>Semente (Gustavo)</b></span></i></div>Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-77288885585078484712010-09-19T21:52:00.000-03:002010-09-19T21:52:48.168-03:00LIBERDADE DO ADEUS<i><span style="font-size: small;"></span></i><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">Sou um perdido em meio aos muitos destinos</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">sem caminho certo a seguir</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">sem estábulos para morar</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">sem corrente para estabelecer um limite</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;"><br />
</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">Sim estou rodeado de correntes que não me permitem retornar ao adeus</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">dizer “lá se foi o louco" para mim, digam</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">Proclamem</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">o ‘tam tam’ abandonou tudo pelo nada</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;"><br />
</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">Gritem, exclamem, retornem aos seus lugares</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">porque aqui vou eu</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">para aquele lugar, onde não se para</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">só posso prosseguir</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">retomo o medo</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">realço o valor que é ser supervalorizado</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">a liberdade, não de lugar</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">mas a liberdade dentro de si</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;"><br />
</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">Daquele que foi embora, para o mundo a fora</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">sem destino, proclamando a solidão solidária</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">deixando a comida e roupa lavada para trás</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">sem destino</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;"><br />
</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">Proclamem tediosos, digam invejosos</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">relatem meus reportes particulares da mesquinharia alheia</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">todos em um grande coral</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">Lá foi ele</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><i><span style="font-size: small;">Será que voltara?</span></i></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><b>Zenildo Alves de Souza Jr. (Zen) - Brasília/DF </b><span style="font-size: small;"></span><i><span style="font-size: small;"><br />
</span></i></div>Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-33168375795568670752010-09-18T18:47:00.001-03:002010-09-18T18:49:41.278-03:00Será!?<i>Palavras faltam<br />
No peito deste que escreve<br />
Nos sentimentos que não mais sente<br />
Dos olhos q vêem o que não mais se vê<br />
<br />
Grito, exclamo ... questiono!<br />
Por quê? Pra que? Não sei!<br />
O que sei, é que ... esqueci!<br />
Será que esqueci? Não sei!<br />
<br />
Quero ...<br />
voltar, ficar, sentar, gritar!<br />
Quero ...<br />
descer, correr, escrever!<br />
Quero ...<br />
ir, sair, subir, me divertir!<br />
<br />
São tantos 'quereres', que já não sei mais o que quero!<br />
Será que quero?<br />
Será que é o que eu quero?<br />
<br />
Estaria eu, pronto para tantas mudanças?<br />
Estaria eu, pronto pra viver?<br />
Não sei!<br />
Às vezes acho que me esqueci de querer isso também!</i><br />
<br />
L.F.Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-70999888013354401412010-09-16T00:00:00.001-03:002010-09-16T00:00:40.884-03:00Contra essa PATIFARIA!!!<b>Contra essa PATIFARIA !!!<br />
Sou Patife <br />
Por não reconhecer quem amo <br />
Sou patife <br />
Por não reconhecer que a vida passa ...<br />
Sou patife <br />
Por ser tão mesquinha e egoísta<br />
Sou patife <br />
Por não reconhecer as minhas hipocrisias e meus <br />
preconceitos<br />
Sou patife <br />
Por me deixar levar pela rotina...<br />
Sou patife por não reconhecer essa patifaria.<br />
<br />
Somos todos patifes.Por não reconhecer essa patifaria.</b><br />
<br />
<b></b>Fabrício Matrigani GutierresColetivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-84954972720591307372010-09-07T22:13:00.003-03:002010-09-07T22:15:44.842-03:00<i>Vivo em um mundo de pequenos espaços<br />
Totalmente cheio de realidades e vida<br />
Perplexo encontro o incansável mundo da morte<br />
Sepulto a cada dia a tristeza tão natural que tomou conta do meu coração<br />
É vencer o invencível<br />
<br />
Sempre me encontro nesses meios termos de vidas<br />
Tais pequenos contratos de sobrevivência encantada<br />
Refletida em corações ansiosos<br />
Cheios de pequenos espaços soltos<br />
<br />
Por ai se encontra muita coisa, a ponto de mais sentido reverter o mal<br />
Ser encontrado pela pequena realidade da felicidade<br />
Que é real<br />
Que me representa<br />
<br />
Hoje eu posso sentir: em pequenos espaços<br />
Tolerantes ao medo<br />
Tolerantes a minha visão errada da vida<br />
Realmente me encontro perplexo e naturalmente insano e insensato<br />
Mas será que não é melhor viver assim do que sempre ter que completar<br />
Sempre explicar<br />
Racionalizar tudo<br />
Me cansei<br />
Aqui vou eu para pequena realidade minha desconhecida</i><br />
<br />
Zenildo Alves de Souza Jr. (Zen) - Brasília/DFColetivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-47033905063408216162010-09-07T18:03:00.001-03:002010-09-07T18:12:09.658-03:00<b>Por hoje,<br />
Posso dizer que as minhas felicidades me motivam,<br />
Enchem meus pulmões de ar,<br />
Minha mente de pensamentos incitadores e bombeia meu peito com amor;<br />
Mas tanto quanto,<br />
As tristezas me sufocam,<br />
Minha mente esvazia-se e meus sentimentos se desgastam...</b><br />
<br />
Almir (Almirants)Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-6944902710610254562010-08-23T14:25:00.002-03:002010-09-07T22:06:21.274-03:00A Morte da Vida!Todos os dias de minha vida, serão todos os dias de minha morte.<br />
<br />
Todos os dias que eu vivo também morro.<br />
<br />
Quanto mais eu vivo, mais ainda eu morro!<br />
<br />
Vivo o hoje, <br />
Mas amanhã, o hoje será passado.<br />
<br />
O hoje terá passado,<br />
O hoje terá morrido.<br />
<br />
Eu terei morrido.<br />
<br />
Mas hoje, eu vivo com a certeza de que amanhã, <br />
Hoje eu estarei morto.<br />
<br />
Leonard FreemamColetivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-35332689401146348312010-08-07T02:52:00.003-03:002010-08-07T02:58:21.283-03:00AGONIA IMPRECISAzÊNITE dE pITORESCOS sÍMBOLOS vAZIOS<br /><br />Dores Incomodavelmente Confortáveis<br /><br />aMÁLGAMA dO dESENCONTRO cÁLCULADO<br /><br />Vontade De Não Fazer O Que Forçosamente<br /><br />Faço Com Amor<br /><br />cOMPLETAMENTE aMARRADO a uM iNVISÍVEL<br /><br />Que Não Segura e Machuca<br /><br />é iSSO mESMO qUE eU nÃO sEI<br /><br />Almir (Almirants)Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-23998824178753066862010-07-31T11:11:00.001-03:002010-07-31T11:13:33.331-03:00Criei gosto pelo amargo, pelo azedo.<br />O doce é prazeroso, mas é só doce, comum e doce.<br />O amargo é uma explosão de sentimentos e de expressões.<br />E não são sentimentos e expressões repetitivos como o doce,<br />Que Sempre nos dará a mesma frívola e imbecil<br />Sensação de cara de prazer.<br /><br />Tiago Cagnoto (Tim)Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-55598898985454463982010-07-24T15:04:00.002-03:002010-07-24T15:09:14.492-03:00Excludente Mundo Novo (parte 2)<strong>E neste novo mundo insano, nos derretemos a cada dia, escorrendo como um líquido pegajoso pelo ralo da pia, sem sequer ter enxergado a verdade dos atos individuais, dos silêncios mal preenchidos, dos olhares negados, da palavra destrutiva, do egoísmo disfarçado de risos, da gargalhada que oprime. É, realmente precisamos rever o conceito do que é novo. O novo é bom? O novo significa evolução? Que tipo de evolução? Estamos avançando no novo? Caminhamos para frente ou para trás? Neste novo mundo, qual o tempo que destinamos para nós mesmos? Neste novo mundo, o que é o tempo? Aquele do despertador que nos faz levantar todo dia e seguir, sem pestanejar, para mais um dia mortal no trabalho? Apenas perguntas... vamos juntos encontrar as respostas?<br /><br />Silvio Luz</strong>Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-6079994494142354452010-07-19T19:26:00.000-03:002010-07-19T19:28:28.966-03:00Excludente Mundo Novo<strong></strong> <br />Uma nova tecnologia criada<br /><br />Uma nova exclusão consolidada<br />Na terra em que o progresso não é para todos<br /><br />Onde se cria necessidades e se ignora o necessário<br />Onde o progresso financia o insucesso dos famintos<br />Investindo em desigualdade<br /><br />Revestindo a crueldade com a máscara do desenvolvimento,<br />Que só se envolve com a iniqüidade<br />Pairando acima dos desiguais, padecentes do frio,<br />No vale da desvalia, onde o sol não aquece a todos<br /><br />Perecendo diante deste excludente mundo novo.<br /><br /><br /><strong></strong> LaoizColetivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-50612094217607516602010-07-03T02:39:00.000-03:002010-07-03T02:40:39.526-03:00<strong>Ânsia<br /><br />Ansiedade<br /><br />Louca<br /><br />Loucura<br /><br />Procura<br /><br />A forma <br /><br />De fugir de mim.<br /><br />Me acalme <br /><br />Me sossegue<br /><br />Me largue<br /><br />Me deixe<br /><br />Vã Ansiedade<br /><br />Da incerteza<br /><br />Do amanhã<br /><br />Me abandoe<br /><br />Tortura cruel<br /><br />Que me castiga<br /><br />Com a ferida<br /><br />Insana insistente<br /><br />Existente<br /><br />Insônia.</strong><br /><br /><br /><br />Fabrício Matrigani GutierresColetivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-36313111656276362862010-06-13T16:14:00.003-03:002010-06-13T16:33:32.283-03:00A MENTIRA<em>caminhamos sobre os pilares da mentira<br />a mentira rege nossa vida<br />o mundo sempre se curvou perante esta monstruosidade<br />ninguém ousa levantar a voz contra ela<br />estamos morrendo por nossas mentiras<br />e ainda continuamos a criar mais e mais mentiras<br />os donos do poder<br />os que querem o poder<br />eu já me cansei de toda essa babaquice<br />e não aguento mais tanta mentira<br />nas ruas nas escolas nas universidades nos campos nas construções<br />nos hospitais nas igrejas nas familias, enfim, em todos os lugares<br />não aguento mais tanta mentira se passando por verdades<br />se é verdade que existe na história uma idade das trevas<br />essa é então a contemporaneidade<br />cheia de nuances e obscuridades<br />seja das conversas obscuras ou mesmo do pensamento<br />assim como das ruas escuras e sombrias<br />as vezes nos cansamos<br />e o tédio está me matando assim como a mentira<br />que tentam me empurrar goela a baixo na marra<br />nós estamos morrendo e precisamos nos mobilizar<br />se realmente queremos mudar qualquer coisa por mínima que seja<br />porque a pessoa é para o que nasce<br />e a música e a dança podem mudar <br />pois somos nós que decidimos o que ouvir como ouvir e dançar<br />morte a mentira <br />precisamos quebrar esta base já </em><br /><br />André Leite Ferreira - Belém/PAColetivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-52622889915342006522010-05-31T20:10:00.002-03:002010-05-31T20:12:42.453-03:00EM QUALQUER LUGAR!<strong>No morro;<br />Na praia;<br />Na lua;<br />Na praça;<br />À rua;<br />Por todo canto onde se sente o chão<br />cantar<br />O batuque continua<br />E do outro lado do plano,<br />Escuto uma batucada,<br />Vibração convidativa,<br />Neste vão de madrugada.<br />Com a saudade no pandeiro,<br />E o ódio no atabaque,<br />Percutindo alegria na alma,<br />Deixando tristeza bailar.<br />As perturbações ficam suspensas,<br />E a paz chega e samba sem pedir<br />licença<br />Desabrigo do desespero<br />Onde ate as aflições se harmonizam<br />no compasso,<br />No cortejo da vida<br />Que apesar das mazelas<br />Insiste em dançar<br />Então sempre que estou aflito,<br />Eu vou pro samba, e fico por lá.</strong><br /><br />LaoizColetivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-86637605962826139202010-05-08T20:56:00.000-03:002010-05-08T20:57:56.029-03:00PORTA GIRATÓRIANuma das mais triviais experiências enfrentadas por negros, alguns desses negros, mais que acostumados perdem suas vidas. Sem querer continuar o chavão de polícia racista e filha da puta, ou de que o treinamento dos queridos guardas é errôneo, apenas gostaria de entender porque um negro ao não querer passar na porta giratória, por conta de um marca-passo, acaba tomando um tiro a queima roupa. Não sei se coincidência, não vou julgar o contrário, mas realmente queria entender porque toda vez somos parados, afinal, no nosso belo país miscigenado não existe racismo, no nosso belo país onde existe uma democracia racial, são os sensores que apitam ao perceber um metal, e não um botão que fica na mão dos guardas que protegem o dinheiro, que afinal todos nós temos acesso.<br /><br />Bom neste país lindo de matas verdes, um negro, e apenas um negro, morreu nessa semana. E este negro deve ter morrido por desacato, ou por tentar assaltar um banco portando contas a pagar e marca-passo no peito...Fico imaginando a cena “ passa esse malote se não te jogo minha conta de água na sua cara”...<br /><br />Não é engraçado esse tipo de situação que muito me incomoda. No mesmo dia em que recebi a notícia desta morte, notícia que simplesmente ignorou o fato da vítima ser afro descendente como vem ignorando todo o racismo que é sim presente nesse país, fui ao banco, como um bom cidadão que corriqueiramente paga suas contas, nem sempre em dia, e pude comprovar a uma amiga que todas as vezes sou parado. Primeiro tentei entrar com a mochila, pois os guarda-troços de uma Agencia do Banco do Brasil eram muito pequenos. Me deparei com um “pipipi” desgraçado e com uma moça com voz bem melosa e educada dizendo” por favor, deposite os materiais de ferro na bláblá...”. Dessa vez não me estressei, mas joguei a mala no guarda-troço e propositalmente mantive as chaves e celular no bolso, a fim de mostrar a essa amiga que eram botões e não sensores. Depois de repetidas vezes e uma cara de insatisfação, e depois de toda humilhação, eu simplesmente entrei, e logo que entrei tirei as chaves do bolso, para que os guardas do tesouro não duvidassem de minha inteligência.<br /><br />Eu já estou acostumado, e isso é um erro, com todas essas demonstrações racistas que me param no banco, e que matam pessoas comuns. Estou acostumado com uma mídia que esconde e mente e com os livros de história que falam de democracia racial, e de igualdade nas belas matas verdes que só tem cinza por toda parte.<br /><br />Acostumado por que tenho que seguir minha vida, mas sigo essa vida com muita insatisfação com a classe dominante que não entende que esses atos fomentam reflexos violentos. Que não entende que cada morte de pessoas simples aumenta surpreendentemente o ódio de quem é dominado por quem domina.<br /><br />O treinamento desses guardas, como estão sendo feitos, por quem está sendo feito. Vale tanto o tesouro da nação a ponto de atirar num inocente? O assassino além da farda, o que tinha de diferente , além do treinamento que diz “Negro é suspeito”, da vítima?<br /><br />TimColetivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-91041869751679686532010-04-26T01:37:00.003-03:002010-04-27T02:43:01.132-03:00Sambando de LadoAo passo em que toca a música<br />consigo iluminar também minhas idéias<br />sinto as idéias e vejo melhor o som<br />O som que ecoa aos meus sentidos<br /><br />É o fluxo harmonizado dos meus<br />pensamentos, que dançam como se<br />fossem orquestrados por 4 pessoas<br />sábias<br /><br />Transcender suicídas<br />Lenhas obscuras<br />que inovam nuvens metálicas<br />na caçamba é jogada<br /><br />Pra lá e pra cá<br />de um lado pro outro<br />num samba de terreiro<br />ao som de um repente moderno<br /><br />Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-9519113212850333862010-04-26T01:29:00.003-03:002010-04-27T02:39:07.443-03:00LápideMorri tantas vezes<br />quantos renascimentos<br />me permitiram<br /><br />De enfarto, atropelado<br />de bomba de Napalm<br />em guerra alheia<br /><br />de tiro de polícia<br /> [em manifestação comunista<br /><br />Morri uma vez de hemorragia<br />outra de queda do<br />sétimo andar<br /><br />De amor umas três ou quatro<br />De dor, duas<br /><br />Envenenado com arsênico<br />ou ódio<br />de espera<br />febre tifóide<br />acidente de carro<br /><br />Morri tantas vezes<br />quanto seu sorriso<br />permitiu<br /><br />pacificamente<br />adormecido<br />na<br />minha<br />memória<br /><br />GustavoColetivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-17103296839459645692010-04-17T15:43:00.002-03:002010-04-17T15:52:01.851-03:00¿La Libertad, lo que es eso?¿La libertad es lo que muchos van a buscar,<br />pero lo que es la libertad para ellos?<br />¡En el mundo de la globalización la libertad<br />se ha tornado mas una mercaduría! Quien<br />tiene la plata puede cómprala.<br />La gran preocupación de muchas personas en<br />el capitalismo esta acerca de como la puede<br />cómprala. Piensas que con el dinero se puede<br />comprar a todo y Tudo.<br />En la constituición de los EE.UU. hay un<br />articulo que habla acerca de la libertad para El<br />pueblo estadounidense y solo que ellos<br />pueden tener es la desigualdad y la miseria.<br /><br />L.F.Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-82110594966666200022010-04-10T13:51:00.003-03:002010-04-10T14:23:48.823-03:00Na Contra-Mão da MPB<div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Existe um crivo, uma imposição, quando se fala de música e cultura em nossa sociedade. Esse crivo é um tanto quanto falacioso, e se encontra sob a sigla MPB (Música Popular Brasileira). "(...) a MPB se tornou um produto estético capaz de atender ao paladar mais discriminativo da 'intelligentsia' de hoje".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Não é de hoje que essa relação de poder - se entendemos que existe uma supremacia cultural entre MPB e o que é realmente popular em termos musicais - tem sido alvo de sucessivas desconstruções. O cantor e compositor baiano Raul Seixas, em 1974 cantou o seguinte verso em clara resposta ao movimento troplicália:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;"></span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Eu já lhe disse que eu não tenho nada a ver</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Com a linha evolutiva da música popular brasileira</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">A única linha que eu conheço</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">É a linha de empinar uma certa bandeira</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Hoje, o mesmo Raul Seixas faz parte desse aperitivo para paladares refinados. Isso porque, segundo muitos teóricos de mesa de bar, o período pós ditadura militar não oferece nada para uma manifestação politizada através da música.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">No entanto, este fenômeno é acompanhado por um outro bem característico: a falência do instrumento. No Brasil, o funk carioca é talvez o maior exemplo desses dois fenômenos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Longe de tentar formular aqui uma critica a esse ritmo musical, creio que é necessário entendê-lo como uma manifestação social. Logo, as críticas a essa manifestação ocultam os preconceitos que marcam ainda, de forma tao severa, a nossa sociedade desde a sua formação até os dias de hoje.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">O funk, com sua batida eletrônica e sua letra direta, vem confrontar-se à velha moral católica e cristã... Oferece o grito de liberdade aos que vivem sob um regime de exclusão social. Essa primeira análise é sedutora, mas será que podemos encontrar algo mais, revirando esse apanhado teórico que já virou lugar comum? Qual a genealogia desse ideal de liberdade amoral? O discurso "funkeiro", com sua bandeira de "violência" e "sexo sem compromisso" não faria parte da mesma rede histórica daquilo que denuncia a e chama de repressão, ou seja, a moral católico-cristã que mantém o monopólio do sexo imaculado dentro das representações do casamento, e a violência poilicial, que tão facilmente podemos remontar ao tempo dos senhores coloniais.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Essas questões são inteiramente pertinentes para entedermos de forma mais abrangente o fenômeno funk, e reconhecermos as relações de poder quando tal assunto é abordado na mídia, nos apartamentos da classe média alta, ou nos barracos das comunidades mais pobres.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:130%;">Referências:</span></div><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:130%;">Música e Democracia; Paes, José Paulo, in Cultura Brasileira - Temas e Situações, Alfredo Bosi (org.), Ed Ática, São Paulo 4ª Ed, 2003 - Série Fundamentos.</span></div></li><li><div align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:130%;">As Aventuras de Raul Seixas Na Cidade De Thor, 1974, Disco Gita</span></div></li></ul><p align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:130%;">Adriano José</span></p>Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2795239824489760994.post-35295577561102031972010-03-31T01:37:00.003-03:002010-03-31T02:12:10.743-03:00Geografia Onomatopéica<div style="text-align: left;"><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Com todo carinho</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Despejo palavras nesta folha,</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >A fim de lhe retribuir,</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Ou ao menos tentar,</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Todo afago que sinto nas tuas.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Cada metáfora, cada adjetivo</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Atribuído à minha pessoa,</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Por você,</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Faz-se de maneira única</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Pois só você sabe o sentido de cada uma delas</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >E eu, conheço o sentido que cada uma das implica sobre meu ser,</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >À partir de você.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >A única grande distância que há entre nós</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >É a geográfica!</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Mas tua simples existência</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Denota grande significância à minha!</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Por única e exclusivamente fazer-me muito bem!</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Sua conversa! Sua voz!</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Você!</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >E após esse poema, sem verso rimado</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Sem nada cantado</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Ofereço-lhe</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Assim!<br /><br /></span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >L.F.</span><br /></div>Coletivo Literário Confraria dos Loucos ...http://www.blogger.com/profile/17766367792135713094noreply@blogger.com0