Morri tantas vezes
quantos renascimentos
me permitiram
De enfarto, atropelado
de bomba de Napalm
em guerra alheia
de tiro de polícia
[em manifestação comunista
Morri uma vez de hemorragia
outra de queda do
sétimo andar
De amor umas três ou quatro
De dor, duas
Envenenado com arsênico
ou ódio
de espera
febre tifóide
acidente de carro
Morri tantas vezes
quanto seu sorriso
permitiu
pacificamente
adormecido
na
minha
memória
Gustavo
segunda-feira, 26 de abril de 2010
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