No morro;
Na praia;
Na lua;
Na praça;
À rua;
Por todo canto onde se sente o chão
cantar
O batuque continua
E do outro lado do plano,
Escuto uma batucada,
Vibração convidativa,
Neste vão de madrugada.
Com a saudade no pandeiro,
E o ódio no atabaque,
Percutindo alegria na alma,
Deixando tristeza bailar.
As perturbações ficam suspensas,
E a paz chega e samba sem pedir
licença
Desabrigo do desespero
Onde ate as aflições se harmonizam
no compasso,
No cortejo da vida
Que apesar das mazelas
Insiste em dançar
Então sempre que estou aflito,
Eu vou pro samba, e fico por lá.
Laoiz
segunda-feira, 31 de maio de 2010
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